quinta-feira, 19 de abril de 2012

Novos documentos atestam veracidade das declarações do Presidente do PRB, Valdir Trindade no caso do deputado Dibson Nasser


Depois do laudo de um ex-perito do Itep que apontou a falsificação da assinatura de um ex-presidente do PRB em procuração para advogado que ingressou contra o deputado Dibson Nasser (PSDB) na Justiça Eleitoral, mais documentos comprovam a fraude contra o parlamentar. O ex-presidente do PRB, pastor Jutay Meneses, sequer era presidente do partido quando teria ocorrido a assinatura do documento. O dirigente partidário já estava filiado ao PRB da Paraíba desde 23 de fevereiro de 2009, o que impediria também que ele assinasse qualquer documento em nome da legenda no Rio Grande do Norte.

Depois do imbróglio envolvendo Dibson Nasser, o próprio Jutay Meneses confirmou que era falsa a assinatura na procuração delegando poderes a um advogado para ingressar na Justiça Eleitoral contra o deputado, de 3 de fevereiro de 2010. Nesse período, Jutay Meneses já estava filiado ao PRB da Paraíba, onde foi indicado oficialmente à Presidência da Comissão Provisória da legenda no estado vizinho em março de 2010. O site da Justiça Eleitoral comprova tanto a data em que assumiu a presidência da legenda quanto a filiação ao PRB em 23 de fevereiro de 2009.

Outro fato que comprova que Jutay Meneses sequer era presidente do PRB potiguar em 2 e fevereiro de 2010, data da procuração falsa, é que ele disputou o cargo de deputado estadual na Paraíba em 2010. A própria Justiça Eleitoral determina prazo de um ano antes da eleição para que ocorra a filiação partidária. Com isso, o prazo de Jutay Meneses para estar filiado ao PRB da Paraíba e concorrer na disputa eleitoral seria 1º de outubro de 2009. Ele não só disputou a eleição, como teve mais de 17 mil votos, sendo o 1º suplente da coligação da qual participa o PRB.

O PRB já solicitou à Justiça Eleitoral a cassação da procuração que deu poderes a um advogado para ingressar com a ação contra Dibson Nasser. O julgamento contra o deputado por suposto abuso do poder político e econômico está em curso no TRE, onde o Ministério Público foi contrário à cassação. Três juízes votaram favoravelmente à perda do mandato, mas o posicionamento pode ser alterado pelos próprios magistrados até o fim do julgamento.

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