quinta-feira, 17 de março de 2011

Em Brasília, detectores de metal e grades, para ver Obama



A visita do presidente americano, Barack Obama, a Brasília, como era de se esperar, provocará mudanças importantes da vida da cidade. A Esplanada dos Ministérios, coração da capital, será completamente interditada logo cedo, no sábado. Somente poderão circular viaturas oficiais e as limusines blindadas, trazidas dos Estados Unidos exclusivamente para transportar Obama.
O povo que comparecer à Praça dos Três Poderes terá de se munir de paciência se quiser ver o primeiro presidente negro a governar os Estados Unidos subir a rampa do Palácio do Planalto para se encontrar com a primeira mulher a comandar o Brasil. O público será mantido atrás da segunda grade de proteção a ser instalada na Praça e só terá acesso ao local após enfrentar procedimentos de segurança que incluem a revista por detectores de metal.
Quando Obama descer a rampa para atravessar a Esplanada até o Itamaraty, -  um percurso de menos de um quilômetro - nenhuma viatura poderá transitar pela região. Helicópteros também estão proibidos de se aproximar da área durante todo o período da visita, inclusive os de emissoras de televisão.
Uma grande babel de agentes de segurança é esperada nos pontos por onde a família Obama vai circular. Além dos homens do Serviço Secreto dos EUA, responsáveis pela segurança pessoal do grupo - que não usam armas aparentes  e são treinados para utilizar o próprio corpo como escudo de defesa - há ainda um grande número de policiais federais e militares e integrantes das Forças Armadas engajados na operação. A Marinha, por exemplo, fará a guarda das águas do Lago Paranoá na região próxima ao hotel onde Obama e família vão se hospedar.
Nos deslocamentos, mesmo que curtos, a limusine blindada do presidente deverá ser cercada por outros seis veículos de proteção – todos pretos. Dentro deles, homens fortemente armados, inclusive de metralhadoras.
Ainda não se sabe com precisão quantos destes aparatos de segurança serão adotados para a etapa brasiliense da visita de Obama, mas o esquema montado para o Rio de Janeiro compreende a utilização do grau máximo de alerta, segundo conceitos de prevenção americanos.
Christina Lemos

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